Pular para o conteúdo
  • Canal de atendimento
  • Suporte 24h
Pesquisar
Close this search box.
  • home
  • sobre nós
  • soluções showcase
  • conteúdos
  • contato

FULL SERVICES & SOLUTIONS FOR PRODUCTION & BROADCAST SYSTEMS

  • Quem somos
  • Nossa história

FULL SERVICES & SOLUTIONS FOR PRODUCTION & BROADCAST SYSTEMS

  • Acessibilidade
  • Censura e Auditoria
  • Encoder
  • Pós-Produção
  • Transmissão e Distribuição

FULL SERVICES & SOLUTIONS FOR PRODUCTION & BROADCAST SYSTEMS

  • Fale conosco
  • Trabalhe conosco
  • Suporte 24h

A busca por compreender filmes, peças e séries.

Group 8461

PRECISA DE AJUDA?

Fale com um especialista

Este é um texto de Filipe Oliveira (coluna Haja Vista – Folha de São Paulo)

Não foram poucas as vezes em que, sem entender uma ou várias cenas de um filme, fui parar na Wikipédia ou buscar resenhas em sites especi­alizados em cinema para des­cobrir o enredo. Depois de li­dos todos os spoilers, assisto outra vez para dar mais uma chance a mim e à obra.

No teatro, já fiz amizade porque na última cena da pe­ça alguém disparou uma ar­ma e a cortina foi abaixada. Resultado, fiquei sem saber quem matou quem. A solu­ção foi puxar assunto com al­guém que pudesse me expli­car que tiro foi esse.

Noutra vez, em que os espectadores vizinhos não eram tão simpáticos, esperei o dia seguinte para perguntar a uma amiga o que aconteceu de tão extraordinário em uma peça do Teatro Oficina que ela já havia visto.

Demorei anos até conse­guir assistir, com acessibili­dade, ao oitavo episódio de “StarWars”, saga que é um dos principais assumas na família Oliveira, evitado para não an­tecipar nada do enredo quan­do nos reunimos. Sabia que, se não encontrasse uma ver­são com audiodescrição, não entenderia coisa alguma, ain­da mais depois que contaram que havia uma cena incrível em que tudo se passava em meio ao silêncio.

Uma amiga cega disse que até hoje não conseguiu al­guém que explicasse a últi­ma cena de uma novela da Globo que, no final dos anos 1990, contava a história da compositora e maestrina Chi­quinha Gonzaga. É que, como dizemos o tempo todo, a ce­na era muito visual. Tradu­zindo, só pode ser entendi­da por quem enxerga. Aque­le momento em que fica só a trilha sonora e acontece al­guma coisa muito especial. Há filmes e séries mais fá­ceis de serem vistos sem en­xergar do que outros. Um documentário em que tem gen­te falando o tempo todo po­de ser muito mais interessan­te para quem não vê do que o melhor filme mudo do Char­les Chaplin. Uma boa dica é a série “Anos Incríveis”, em que o protagonista já na faixa dos 30 anos serve como narrador das histórias de sua juventude. O que para a maioria pode ser um didatismo desnecessário, para mim é um alívio.

“Ou seja, quando não há au­diodescrição, assistimos ao que conseguimos, correndo sempre o risco de ficar com a compreensão incompleta na maioria das vezes.”

Volto ao assunto porque, após a publicação de meu texto anterior, em que nar­rei situação que me parecia exemplar que vivi ao assis­tir à peça “Língua Brasileira” no Sesc Consolação, recebi uma mensagem por email de Felipe Hirsch, diretor do espetáculo, encenado pelo Coletivo Ultralíricos e com trilha sonora do compositor baiano Tom Zé.

Em resumo, minha crônica descreve as sensações que tive ao assistir à peça, que co­loca o espectador para ouvir diversos idiomas que estão na origem de nossa língua. A alegria provocada pela au­dição dos textos declama­dos acabou frustrada ao fi­nal após eu saber que havia legendas para os espectado­res que enxergavam.

Na mensagem, meu qua­se xará disse ter considera­do meu texto lindo e colo­ca em questão quem de fato entendeu o que era propos­to ali. Para Hirsch, a leitu­ra da peça que fiz, e depois reneguei como incompleta por não ter acessado tudo o que estava ali, é justamente a mais interessante.

Segundo ele, o grupo bus­cava de fato uma experiên­cia sensorial provocada pelo contato direto com a lingua­gem e sua sonoridade, a par­tir de uma viagem poética e musical, em vez de didática. Hirsch explicou que nem to­das as cenas em outras línguas que ouvi receberam legendas. Na realidade, a primeira meia hora da peça foi falada em idi­omas como guarani, iorubá, proto-indo europeu, grego e latim, nesse caso sem tradu­ção para ninguém.

Quando entra o latim vulgar, em contraposição ao jurídico e ao eclesiástico, optou-se por dar ao espectador o texto tra­duzido, porque ali o conteú­do ganha mais importância, mesmo que ainda seja coad­juvante da musicalidade do que é dito em cena, afirmou o diretor.

Hirsch ressalva que eu ter compreendido a proposta da peça não é uma desculpa para que não haja acessibilidade. Depois de tantas experiênci­as frustrantes como cinema, séries e teatro, coloquei “Lín­gua Brasileira” na mesma pra­teleira de obras que eu queria ter visto, mas tinha acessado apenas um vulto embaçado do que era apresentado. No fim, a mensagem de Hirsch me permite reavali­ar minha relação com a obra. Mesmo que eu tenha perdido algo, a verdade é que foi uma experiência marcante, inclu­sive por esse debate sobre suas múltiplas camadas de entendimento. Dentre elas, o som de línguas que não dominamos, que não traz para nós sentido que possa­mos decifrar objetivamente e que aparentemente é a que carrega menos significado, é a mais importante.

Parece até letra do Tom Zé, que gosta de explicar para confundir e confundir pra esclarecer. Dessa vez, em que consegui ouvir o que havia de mais importante sendo dito, talvez eu possa me divertir cantando junto com o com­positor baiano na mesma mú­sica que “eu tô ficando cego pra poder guiar”.

O papel da SHOWCASE na acessibilidade

Apesar deste avanço, uma parcela significativa da população não usufruiu imediatamente dos benefícios trazidos pelas novas tecnologias. Especialmente cegos e surdos tiveram a acessibilidade comprometida porque não havia uma solução disponível para auxiliá-los no entendimento de novelas, filmes e telejornais, por exemplo. 

Felizmente, nos últimos quinze anos este público passou a ser reconhecido pelo governo, emissoras e produtores audiovisuais em geral. Leis e normas estabeleceram metas para adoção das Legendas Descritivas (Closed Caption), da Audiodescrição e da Janela de Libras , permitindo que todos pudessem compreender e desfrutar integralmente de vídeos, filmes, espetáculos e eventos. A qualidade destes serviços também foi normatizada para atender aos quase 10 milhões de cidadãos brasileiros com cegueira e surdez, conforme dados do IBGE.

“A  Audiodescrição  (AD) é um recurso de acessibilidade que consiste, basicamente, na tradução de imagens, o significado visual torna-se verbal, por assim dizer. Ela é de suma importância, pois ela permite que todos tenham acesso às mesmas informações”, explica Nathalia Hernandes, Supervisora de Produção Audiovisual da SHOWCASE.

Audiodescrição: Compreensão integral

Fundamental no auxílio de pessoas com deficiência visual , a Audiodescrição está presente em grande parte dos programas de televisão, filmes e eventos. Em essência, ela é uma narração complementar que descreve sons, elementos visuais e informações relevantes para possibilitar a melhor compreensão por pessoas com deficiência visual. Para ativá-la, é necessário acessar um canal de áudio secundário, através do controle remoto ou menu. 

Existem métodos diferentes de audiodescrição : Ela pode ser pré-gravada, ao vivo ou simultânea, conforme o tipo de produção audiovisual. Na  audiodescrição pré-gravada , os profissionais assistem aos conteúdos na íntegra, fazendo um estudo detalhado para criar o roteiro. Ela ainda permite gravar e editar as faixas de áudio, deixando o conteúdo mais exato. Este é caso de  filmes, séries e comerciais .

Para a  audiodescrição ao vivo , a equipe também recebe o programa antes da transmissão para estudo e montagem de roteiro. A diferença está na locução ao vivo, junto com a transmissão do programa, estando sujeita a imprevistos, devido a mudanças na edição do programa ou algo do gênero. Esse é o caso para  programas de televisão pré-gravados .

Finalmente, a  audiodescrição simultânea  acontece quando não há um roteiro fechado do programa ou a previsão de todos os eventos. Ela é feita através da locução ao vivo e conta apenas com um roteiro base, com informações dadas pela emissora/produtora e pesquisas. Esse formato tem mais dinamismo, pois o programa vai ao ar com informações inéditas. As situações mais comuns de audiodescrição simultânea são em  programas ao vivo, debates e noticiários .

Quem faz a Audiodescrição?

A Audiodescrição é realizada pelo audiodescritor, profissional capacitado através de cursos de roteiro e especializações para analisar profundamente o conteúdo audiovisual, antes de traduzi-lo para pessoas com deficiência visual. Após o bacharelado em Letras ou Comunicação Social, muitos profissionais optam pela especialização na Audiodescrição, que também amplia também o entendimento de pessoas com deficiência intelectual, idosos e disléxicos.

Nathalia Hernandes trabalha há quatro anos na SHOWCASE , onde se especializou em acessibilidade e ressalta a importância da atividade na sua carreira. “O processo da audiodescrição é enriquecedor. Desde aprender a criar o roteiro, entender a melhor forma de escrever até abrir os nossos olhos para um público que tem direito de conhecer e assistir as obras audiovisuais com as mesmas informações que os demais”, detalha.

A evolução das telecomunicações no Século XX favoreceu a expansão da televisão e a chegada da internet, beneficiando a comunicação audiovisual muito além do teatro e do cinema. Milhões de pessoas passaram a tomar contato com informações e experiências antes restritas a livros e relatos. Conhecer o mundo ficou mais simples.

Acessibilidade para as órgãos públicos?

A SHOWCASE ganhou uma Ata de Registro de Preços, cujo objeto são recursos de acessibilidades, tendo como órgão gerenciador o Ministério da Economia.

Como é previsto em Lei, é possível a concessão de caronas e este é um convite para você!

Garanta já sua adesão à Ata com os mais completos recursos de acessibilidade!

Compartilhe em suas redes sociais:

Acompanhe outras notícias.

IA reforça a qualidade da Acessibilidade Audiovisual

SAIBA +

Cloud Playout: A TV sem fronteiras

SAIBA +

Exposição acessível marca a reabertura da Casa das Rosas

SAIBA +

Tire dúvidas, entenda as soluções e contrate a SHOWCASE.

FALE AGORA COM UM DOS NOSSOS ESPECIALISTAS.

FULL SERVICES & SOLUTIONS FOR PRODUCTION &
BROADCAST SYSTEMS

Instagram Facebook-f Linkedin-in Youtube

COMERCIAL

  • +55 11 3838 2306
  • comercial@showcase.com.br

SUPORTE

  • +55 11 3838 2307
  • suporte@showcase.com.br

TRABALHE CONOSCO

  • +55 11 3838 2303
  • vagas@showcase.com.br
  • Sobre nós
    • Quem somos
    • Nossa história
  • Serviços Showcase
    • Censura e Auditoria
    • Transmissão e Distribuição
    • Encoder
    • Pós-Produção
    • Acessibilidade
  • Conteúdos
  • Contato
    • Fale conosco
    • Trabalhe conosco
    • Suporte 24h

LOCALIZAÇÃO

São Paulo

Av. Queiroz Filho, 1560 Vista Verde Offices, Vila 2G, São Paulo, São Paulo 05319-000, BR

Campinas

Av. Antonio Artioli, 570, Swiss Park Office, Bloco Locarno, salas 206-207-209 , Campinas, São Paulo 13040550, BR

Brasília - DF

SHN Q. bloco F – Asa Norte, Executive Office Tower, sala 1126, Brasília – DF, 70740-610

CONVERSAR POR WHATSAPP

© 2023 Showcase - Todos Os Direitos Reservados.

Política de Privacidade.