Emissoras de TV, canais PayTV e demais serviços de mídia revisaram a maneira como realizam a exibição dos seus programas e estão optando pela migração para o Cloud Playout ou controle do fluxo de exibição baseado em nuvem. No modelo consolidado há décadas, os recursos tecnológicos e os arquivos de mídia são concentrados em uma instalação, para onde convergem todas as informações e vídeos produzidos e de onde é distribuída a programação.
Com grande dependência de hardware de aplicação específica, esta central costuma ter muito capital imobilizado, sendo avessa a mudanças de curto prazo. Uma contradição, quando pensamos na fluidez com que os vídeos circulam atualmente.
Entre as vantagens imediatas da migração para o Cloud Playout está a drástica redução no capital investido em hardware e no entorno para mantê-lo ativo, que muitas vezes deprecia antes de ser amortizado e requer novos aportes para se manter atualizado. As soluções de Cloud Playout podem ser dimensionadas para atender desde pequenos canais locais até grandes redes de notícias, utilizando os recursos estritamente necessários, com atualização constante, que podem ser expandidos conforme a demanda. As novas funções e serviços são ativados instantaneamente e o cliente só paga pelo que consome.
Na perspectiva da confiabilidade — um dos tópicos mais valorizado pelo modelo de operações centralizadas, o fluxo de operação baseado em nuvem do Cloud Playout dispõe de data centers redundantes, distribuídos por diferentes regiões e com rotas de conexão ilimitadas. Esta topologia protege as operações mesmo em caso de desastres, pois um data center assume o fluxo de trabalho caso outro falhe.
Da mesma forma, os investimentos dos grandes provedores de serviços em nuvem, como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud Platform, incluem estratégias de cibersegurança para monitorar e bloquear qualquer tentativa de interromper serviços de TV aberta, PayTV ou de Vídeo Sob Demanda. As suas ações proativas resolvem a maioria dos problemas, antes que eles possam afetar a experiência do expectador.
Programação sob medida
O Cloud Playout também favorece o empacotamento da programação para diferentes regiões e perfis demográficos, com publicidade, chamadas e vinhetas customizadas em múltiplas playlists. Desta forma, as oportunidades comerciais são aproveitadas plenamente — uma vez que novas inserções podem ser agendadas em segundos, enquanto as preferências da audiência são atendidas sem depender de investimentos adicionais ou longos processos de configuração.
Com a virtualização dos comandos de chaveamento e das playlists, os operadores gerenciam remotamente a exibição — algo impensável há poucos anos. A partir de uma única tela, são administradas programações em todo o território nacional.
Integração IP
A flexibilidade com que as programações são (re)configuradas se repete no acesso aos arquivos de mídia e nos fluxos ao vivo (por UDP/TCP, FTP, SFTP e HTTPS, enre outros), nas conversões de formato e nas automações, para enviar as programações aos pontos de transmissão, satélites, centrais de TV a cabo e CDNs, entre outros. Com o playout baseado em IP, temos um fluxo de trabalho unificado, onde diferentes tecnologias convivem em harmonia.
Os sistemas de Cloud Playout absorvem com facilidade as novas tecnologias e padrões, tornando a gestão dos canais de TV ainda mais eficientes e rentáveis. Esta capacidade permite testar novas programações e colocar canais no ar em poucas horas, utilizando conexões intuitivas e acessíveis de qualquer dispositivo móvel.
Cloud Playout: A TV sem fronteiras
Para atender o mercado brasileiro e latino-americano, a SHOWCASE desenvolveu o SHOWPLAY, solução de Cloud Playout que reúne os recursos mais desejados do mercado, com suporte local 24×7. “O SHOWPLAY é definido por software e baseado em nuvem, simplificando a distribuição de TV em qualquer plataforma.
O seu modelo de OPEX supera largamente as propostas oferecidas pelos tradicionais sistemas de playout centralizado”, destaca Marco Antonio Melo, CEO da SHOWCASE. “O SHOWPLAY gerencia playlists, com fluxos contínuos e arquivos em sistema de MAM locais ou na nuvem. A orquestração das playlists e as conexões aos arquivos de mídia e canais de destino adapta-se às preferências do cliente, podendo ser 100% IP ou combinar instalações on-premise”.
“O SHOWPLAY ainda potencializa a monetização dos canais de televisão aberta, com a segmentação da publicidade. A partir de comandos disparados durante os intervalos, clipes com publicidade destinada a determinadas regiões podem ser reproduzidos nos televisores conectados — as Smart TVs. A comutação é automática e transparente para o espectador, independentemente de a emissora ter uma afiliada na mesma área de cobertura”, explica Marco Antonio Melo.
Além de garantir a integridade do sinal ao longo da cadeia de distribuição, o SHOWPLAY também embarca todos os serviços disponíveis, como Audiodescrição e Closed Caption, entre outros, representando uma grande economia para os gestores.
“As vantagens do Cloud Playout já está clara para os principais canais e operadores de TV. Com o avanço da TV 3.0 e do 5G os benefícios serão ainda maiores e a SHOWCASE está pronta para auxiliá-los nesta migração”, finaliza Marco Antonio Melo.